terça-feira, 2 de março de 2010

'tou apaixonada...



Shimbalaiê, Maria Gadu

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

nunca é demais relembrar..

O direito ao palavrão
de: ‹Autor Desconhecido›
atribuído a: ‹Millôr Fernandes›

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos. É o povo fazendo sua língua.

‘Pra caralho’, por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que ‘Pra caralho’? ‘Pra caralho’ tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?

No gênero do ‘Pra caralho’, mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso ‘Nem fodendo!’. O ‘Não, não e não!’ e o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade ‘Não, absolutamente não!’ de modo algum o substituem. O ‘Nem fodendo’ é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo ‘Marquinhos, presta atenção, filho querido: NEM FODENDO!’. O impertinente se manca na hora e vai pro shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.

Por sua vez, o ‘Porra nenhuma!’ atendeu tão plenamente às situações em que nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um ‘é Ph.D. porra nenhuma!’, ou ‘ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma!’. O ‘Porra nenhuma!’, como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha.

São dessa mesma gênese os clássicos ‘aspone’, ‘chepone’, ‘repone’ e, mais recentemente, o ‘prepone’ — presidente de porra nenhuma. Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um ‘Puta-que-pariu!’, ou seu correlato ‘Puta-que-o-pariu!’, falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba... Diante de uma notícia irritante qualquer um ‘Puta-que-o-pariu!’ dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça. E o que dizer de nosso famoso ‘Vai tomar no cu!’? E sua maravilhosa e reforçadora derivação ‘Vai tomar no olho do seu cu!’. Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: ‘Chega! Vai tomar no olho do seu cu!’ Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do português vulgar: ‘Fodeu!’ E sua derivação mais avassaladora ainda: ‘Fodeu de vez!’ Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e autodefesa.

Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? ‘Fodeu de vez!’ Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de ‘Foda-se!’ que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do ‘Foda-se!’? O ‘Foda-se!’ aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta. ‘Não quer sair comigo? Então foda-se!’ ‘Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!’

O direito ao ‘Foda-se!’ deveria estar assegurado na Constituição Federal. Liberdade, Igualdade, Fraternidade e FODA-SE.’


in http://livrocaiunarede.blogspot.com

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Mãe eu fiz os parabéns! dizia ele

No dia 24 de Agosto dois familiares meus fizeram anos.
Uma é loira.
O outro tem carapinha.
Apesar de diferentes, estes dois têm um certo temperamento em comum.

O xirila fez 4 anos, e para ele o natal chegou muito mais cedo. Ganhou uma mini moto4
Sim, também acho que não seja a melhor prenda para um puto. Mas os pais não partilham da minha opinião lol. De qualquer forma, aqui fica registado para a posterioridade, o preciso momento em que, pela primeira vez, o xirila ficou sem palavras:) Foi um bonito momento de ser ver. E um belíssimo momento de se ouvir porque a menina Mónica cantou e encantou. Esta miúda tem futuro :D O video tem 5 minutos e vale a pena ver cada segundo!



P.S. a voz off é de uma menina tão chata!! não faço ideia quem seja mas está sempre a dizer: Vamos cantar outravez os parabéns vamos?
(...)
não nao vamos lol

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

num dos meus intervalos nocturnos apaixonei.me por isto




e mesmo se a rapariga estivesse completamente vestida continuava a ser um video clip muito bom. lol
acho que é o cabelo..

domingo, 26 de julho de 2009

street sweeper social club

Falam muito mal do jimmy fallon como apresentador.
Eu pessoalmente gosto. Muito.
Aliás é no programa dele que tenho descoberto umas cenas mto interessantes.
E ontem não foi excepção.
cum c*..
Ontem foi um dia mto especial por várias razões. mas agora só vou falar desta:)
SSSC é um side project do Tom Morello, e na minha humilde opinião, o melhor desde o fim(?) dos RATM. Trata-se de uma parceria com o Boots Rilley, um rapper activista. Seria só mais um album de rap sem o Tom claro. O Tom dá às musicas um colorido sonoro muitoo especial. Não tirando o mérito ao Boots clare.
Bem isto tudo escrito às 0h e 12min de um poderoso domingo não há de sair muito bem.. o que eu quero dizer é que TÊM de ouvir o album. É obrigatório.
Fica aqui o single 100 little curses.. mto bom
All my real damn peoples we got love for you here
Except for that mother fucker right there


www.myspace.com/streetsweepersocialclub

sexta-feira, 10 de julho de 2009

rebentos

Às vezes fico a pensar se não estaria na altura de.
E o que que aconteceria se.
São momentos destes, iguais aos que acabaram de acontecer que me fazem pensar que tenho um certo jeito para essas coisas de ser mãe.
Tenho a paciência e gosto necessários para falar com eles horas a fio, sobre tudo e nada.
Dá-me um certo gozo ouvir falar do melhor amigo, ouvir as 1001 músicas que a professora ensinou, do doi doi que fizeram no joelho.. enfim, as vozinhas de rouxinol e as palavras simples mas sábias que saiem daquelas cabecinhas, carregam uma frontalidade e veracidade que chega a ser musica para os ouvidos.
Sei que ser mãe não se aprende e não se trata só disto. Mas eu sei do que falo:P

Da minha infância guardo flashes.. É pena.
Só tenho lembranças à seria, a partir dos 9 anos.
E mesmo entre os 9 e os 13 tenho umas brancas fodidas.
Memória de peixe.
Há pessoas que guardam lembranças desde os 3 anos. Incrível..

Bem isto tudo para dizer que apesar de exactamente hmm.. 6 sobrinhos and counting, e de ter passado verões inteiros a cuidar das bebezisses de quase todos, deu-me uma vontade muito forte de ter um rebento.
Por um segundo.
Pois essa vontade passou-me logo de seguida. =D

No caso de alguma vez me esquecer, ficam desde já documentadas duas situações engraçadas (duvido que as esqueça mas aqui vão):

N.º 1
Ainda tinha o A. os seus 6/7 anos e pedimos que fosse comprar pão.

"Cuidado A., tráz pão fresco - alertei.
Depois de uns 25 minutos chega-me a casa muito vermelho e diz:
- Mena, não havia pão fresco, por isso trouxe pão quente.."
(Já contei isto mil vezes, e em todas sinto uma lágrima no canto do olho..
ficou desiludido por não ter trazido exactamente o que pedi. É de uma ternura incrível.. sniff..)


Nº 2
Há uns meses atrás T. ia com o pai cortar o cabelo.

" Oh.. tu nem precisas cortar o cabelo, está tão giro assim. Fica-te bem - disse-lhe eu.

Mais tarde quando o pai disse que estava na hora de irem ao barbeiro, o miudo saiu-se com esta que ficou-me marcada..

"pai não quero cortar o cabelo.. a filomena gosta de mim assim..
Lol brutal.

Rebentos?
Dos outros sempre.
Mas quem faz um filho, deve fazê-lo por gosto.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

queque bónito

"qual é o queque que queres?
- Aquele que fizer inveja aos outros queques.


E assim arranca a minha manhã,
cheia de sono mas já com um sorriso nos lábios.

A bem dizer, o que realmente arrancou a minha manhã, foi encontrar a minha mãe no hall de entrada lá em casa. Assim de rompante.
Há anos que a Dna Terezinha não via a filha nua.

- Então andas por aí assim nua? disse-me ela.
- Sim. Gostaste?

Há melhores queques, mas também há bemmm piores.